Não ha como impedir, o coração endurece.
Cada vez que ele não mais arrisca.
Firma o próximo passo.
Aquele que com tanto zêlo guardou
Preservando a sua meninice
Respira, assustado
Tantos tentaram em vão asfixiá-lo
Veja, estar só mais uma vez
Firma o proximo passo
Esconde debaixo da cama
luta e continua vivo
até onde o coração permite
por mais que este o endureça
A ternura que carrega consigo
desaguou força e destreza.
Ainda vivo.
Os peixes jamais deveriam sair do fundo do mar
Seus mistérios estariam para sempre preservados
O menino ainda respira.
Assis Monteiro
Escrever é arriscar... é por o menino a falar.
ResponderExcluircontinue sempre. bjos fabi