03 janeiro, 2012

Nome aos bois ?

A boiada que nem sonha bandeja de isopor
Meu amigo caminha sem perceber a estrada
E quem um dia irá saber o que veio fazer
só caminhamos pra onde crepita chicotada

Estás roubando seu próprio sopro de vida
concordando com diagnósticos improváveis
Sem força para quebrar os velhos hábitos
laudos, remédios, os motivos infindáveis

Humanidade? Eu digo Calamidade!
Felicidade? Eu digo Iniquidade!
Sociedade ? Eu digo Inimizade !

Ha quanto tempo te ensinou este mundo ?
E qual foi a promessa que lhe fizeram ?
Eu vejo mais cadáveres pegando o ônibus
Do que aqueles enterrados num cemitério

Francisco de Assis

Um comentário:

  1. A manada ainda há de debandar, e o sr ficar só com o seu chicote.
    A chicotada crepita, mas no fundo da alma de todo ser humano acredito que trepida, a chama, a força e a luz, de construirmos uma outra jornada.
    Serão então Joãos, Marias, Josés, Franciscos, Anas, Carinas, com direito ao brilho nos olhos de uma mesa farta.

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