11 novembro, 2012

A muleta dos vermes

Saudosa maloca, maloca querida,
                                                  [ salve família!
esperança é o nome da estação.

Nesse teatro cotidiano espetacular
eles querem nosso sangue, nosso suor
O desrespeito é constante e amordaçado
incutido na necessidade do indivíduo mordaz

Sou capaz de dissimular o sorriso de aprovação
um sorriso falso que inunda o sertão; não pelo meio;
mas caminha, desliza, respira e serpenteia pela margem

Um senhor verme de olhar indignado observa com desprezo.
Tudo isto que a sua muleta não pode comprar eu tenho de sobra,
talvez por isso você me tome por desajustado, músico, maloqueiro

Se não entendeu o recado, rebobina a fita, liga a tecla sap e assiste de novo.

Desta vez eu não vou dissimular o meu sorriso; este é sincero, da alma, da fonte.



Nenhum comentário:

Postar um comentário