07 novembro, 2012

Impermanência e a poesia

São dias onde o carma se apresenta nítido, líquido
e o véu de Maya se dissipa para dar lugar à luz
Querer, tem desejo e bastante suco gástrico
nada, ninguém, nenhuma voz, somente paz

Será talvez um traço reto atravessando o meu caderno?

Impermanência fascina tanto quanto aos 7 anos de idade
quando ganhei o meu primeiro video-game de presente

- Continuo me deliciando com estas curvas abruptas -

(Des)cobertas escolhas de marfim lustroso e caro
sopesadas em um banquete para Deuses e anjos.

Sim, explique-se até extenuar qualquer possibilidade!
Me apetece o que é do entendimento do coração;
e se mesmo assim não houver conciliação?
Relaxe. Aquele sorriso, aquele
dos sete anos de idade
vive aqui comigo.

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